“Eu sempre que coloco o aparelho sorrio!!! Parece que revivo!!! Muito obrigada!”

Até mais recentemente as situações cotidianas eram percebidas de modo diferente por Manoela. Quando criança, era considerada, por vezes, uma menina que “andava no mundo lua”, desatenta e distraída. Foi durante uma tradicional brincadeira de “telefone sem fio”, que ainda na infância observou que normalmente as pessoas escutavam com as duas orelhas, enquanto ela só ouvia os sons com apenas um lado. Foi assim que, com pouco mais de 6 anos de idade, foi diagnosticada com anacusia unilateral, que é a perda total da audição em uma das orelhas. Naquela época, a ciência ainda não tinha recursos que pudessem ajudá-la, nem mesmo com aparelhos auditivos, e por anos ela conviveu com alguns fatores limitantes de ter audição normal somente em um ouvido. Localizar os sons, perceber e entender a fala exigiam maior esforço e concentração, principalmente em ambientes ruidosos ou quando falavam ao ouvido que não ouvia. Na escola, conta que se adaptava para poder perceber melhor os sons e portanto, ouvir melhor. Em momentos de lazer, numa roda de amigos ou mesmo em família, podia perder boa parte da conversa se o ouvido bom não tivesse posicionado adequadamente no ambiente. Cresceu desenvolvendo estratégias, muitas vezes frustrantes, que ajudassem a melhorar o seu entendimento, como pedindo para repetir, posicionando-se com o ouvido bom ou virando a cabeça para o lado de quem falava. Mas sua história mudou quando passou a usar o CROS (Contralateral Routing Signal), um transmissor que, adaptado na orelha prejudicada, envia o sinal sonoro, por meio de wireless, para um discreto receptor acoplado na orelha com audição normal. Assim, o som de ambos os lados agora é escutado pelo ouvido saudável.

Sempre atenta e informada, assim que a Phonak lançou o CROS, Manoela logo buscou ajuda de especialista para conhecer e testar essa tecnologia. Ela conta que se emocionou quando em sua primeira experiência usando o CROS pode ouvir uma amiga cochichando com ela no cinema, tendo acesso imediato a uma série de situações auditivas que antes eram inacessíveis. Hoje Manoela é uma jovem estudante de Medicina e refere que o CROS faz toda diferença na faculdade, nos encontros familiares, em momentos de descontração com os amigos e em toda sua vida. Agora seu depoimento é outro: “O CROS me proporcionou ouvir as nuances dos sons, os detalhes antes passados despercebidos, e apreciá-los, não só como poder ouvi-los, mas o prazer em poder fazê-lo.”

Manoela conta sua história a fim de que outras pessoas com perda auditiva total unilateral, sendo a outra audição normal ou parcialmente prejudicada, também saibam que a tecnologia CROS pode ajudá-las a desfrutar da vida intensamente!

Há pouco mais de 1 ano publicamos aqui uma matéria de lançamento do Lyric em Itapetininga. Trata-se do primeiro e único aparelho auditivo do mundo que é de uso prolongado e 100% invisível. Bem diferente dos aparelhos convencionais, o Lyric pode ser usado 24 horas por dia, sete dias por semana, durante meses, sem necessidade de manutenção, de trocar a pilha e de retirar da orelha para tomar banho e dormir. Ele é programado de acordo com as necessidades auditivas específicas de cada pessoa e a audição é proporcionada sem esforço, de maneira contínua e prolongada, durante todo o dia e toda a noite, sem interrupções.

O trabalho de excelência desenvolvido com o Lyric em Itapetininga e região já foi reconhecido no 1° Encontro Nacional de Parceiros Audium, empresa que representa os aparelhos auditivos da marca suíça Phonak no Brasil, premiando a fonoaudióloga parceira Maura Regina Laureano como profissional que mais se destacou em todo país na adaptação do Lyric, com atendimento de alta qualidade e satisfação dos clientes.

Em entrevista à revista Top, a Dra. Maura relata que receber o prêmio foi uma grata surpresa, resultado de esforço, dedicação, trabalho em equipe e mais do que tudo, amor à profissão. “Não há maior satisfação profissional que ver o paciente feliz”, conclui. Ela esclarece ainda que o Lyric não é indicado para todos os casos: “a pessoa precisa passar por um médico otorrinolaringologista e pelo fonoaudiólogo para avaliar se esse é o aparelho mais adequado para ela, e também pode fazer um teste de 30 dias”.

A sra. Suely Jacob de Araújo, uma das pessoas que está bem adaptada com o aparelho, nos relata: “Com o Lyric, minha qualidade de vida mudou radicalmente, tenho facilidade para escutar, participo de várias reuniões ativamente, pratico diversas atividades físicas, frequento salão de beleza e trabalho atendendo o público, tudo com muita facilidade. Não tenho dificuldade com a manutenção do Lyric, ir ao consultório a cada 2 ou 3 meses aproximadamente é a única necessidade, que se torna pequena diante da satisfação e realização que o aparelho me oferece. Sem contar que todo o profissionalismo e dedicação com que sou atendida pela Dra Maura são de grande valia e estima. Com confiança e certeza da eficácia, recomendo a tecnologia a todos”.

“Meus ouvidos apitam dia e noite. Confesso que estou vivendo uma vida bem miserável”, escreveu na carta a um amigo, em 1801, Ludwig van Beethoven, um dos maiores compositores da história, que foi atormentado desde a juventude por uma surdez progressiva e zumbido nos ouvidos. Essa pequena parte do relato conhecido de Beethoven expressa um pouco do que é conviver com uma perda auditiva e além disso, com o zumbido. Sua biografia completa revela o isolamento social e angústia sofrida por ele, ainda que sem perder a genialidade musical.

Zumbido é a percepção de um barulho nos ouvidos ou na cabeça, sem que nada no ambiente esteja produzindo esse som. Ele pode assemelhar-se a um apito, canto de cigarra, chiado, entre outros sons. Acomete aproximadamente 17% da população e é um sintoma decorrente de várias causas, originadas principalmente no sistema auditivo, mas também por outros problemas de saúde e hábitos de vida, como tabagismo, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, infecções, cardiopatias, distúrbios tireoideanos, doenças autoimunes, patologias cervicais, odontológicas, neurológicas, psiquiátricas e as relacionadas com a ingestão excessiva de cafeína, açúcar, álcool e drogas.

Diante de tantas causas, diversos tratamentos são propostos para o alívio do sintoma. Uma investigação médica minuciosa e exames audiológicos são essenciais para a escolha da melhor intervenção para cada caso. Há dois séculos, depois de várias tentativas de tratamento sem sucesso, Beethoven referiu ser atormentado por um mal sem esperança de cura. Nos dias atuais, felizmente as perspectivas de tratamento para o zumbido são mais favoráveis. Ainda que não exista uma receita “mágica” que se aplique a todos, há alternativas de tratamentos, que devem ser personalizadas de acordo com a causa. Em muitos casos, é possível sim curar o problema e, quando não o for, pode-se ao menos minimizá-lo. Frases como “é preciso aprender a conviver”, “não tem cura” ou “não há o que fazer”, além de serem frustrantes para quem tem zumbido, já não fazem mais sentido.

Um exemplo de sucesso no tratamento do zumbido, é o da sra. Aurora, que considera importante dar seu depoimento para outras pessoas que sofrem com o sintoma. Ela chegou a pensar que tinha uma doença grave na cabeça, mas nada foi encontrado nos exames realizados. Conta que se desesperava com o zumbido, que ficava dia e noite com a mão na cabeça e nos ouvidos e sofria demais com aquele barulho insuportável, o que também causava sofrimento para toda família, que já não sabia mais o que fazer para aliviar tal desconforto. A sra Aurora só encontrou alívio para o sintoma depois que colocou aparelhos auditivos. Ela e a filha ainda se emocionam ao relatar a mudança imediata na qualidade de vida após a adaptação dos mesmos. Relata que agora pode ouvir muito bem todos os sons da vida (inclusive a nona sinfonia de Beethoven), pode cuidar de todos os seus afazeres e ter uma noite de sono tranquila, sem ser perturbada pelo barulho! Agradece sem medida por libertar-se do zumbido!

Meu nome é Leonardo Mendes Soncin, sou diácono a caminho do sacerdócio, tenho 29 anos e possuo perda auditiva de nascença. Quando criança, meus pais começaram a perceber que algo em mim estava errado. A TV sempre tinha que estar com um som alterado e sempre fui muito agitado; gostava de fazer barulho porque sempre admirei o som. A perda de audição foi comprovada aos 10 anos, quando realizei vários exames. Recebi a indicação do uso de aparelhos auditivos, porém por conta do alto custo meus pais não puderam comprá-los. Resolvi então trabalhar desde os 11 anos de idade com o objetivo de comprar um aparelho auditivo. Aos 17 anos fiz novos exames que confirmaram o resultado da primeira avaliação e, quando completei 20 anos, pude adquirir meu primeiro aparelho. Sonho de ouvir realizado! Descobri novos sons, nunca imaginei que existissem tantos pássaros em árvores.

De uns anos para cá notei que não estava mais ouvindo tão bem com os aparelhos que usava há anos e ao buscar novas tecnologias conheci a AUDIUM e os aparelhos PHONAK. Contei a minha história à Drª Maura, que indicou o uso de aparelhos auditivos personalizados. Quando coloquei os novos aparelhos auditivos, tive uma reação inesperada... não parava de rir diante da fonoaudióloga porque fiquei espantado com a qualidade dos sons que estavam entrando em meus ouvidos! Sempre digo: ouvir não tem preço, só quem é deficiente auditivo sabe a alegria que é voltar a ouvir! Sou muito bem atendido pela Drª Maura e isso faz toda diferença na minha adaptação.

Para finalizar este depoimento que faço com toda a alegria, lembro que a vida que levo exige de mim uma boa audição, pois em dezembro deste ano vou me tornar padre e ouvir é a principal característica de um sacerdote. Os aparelhos auditivos resolvem 100% das minhas necessidades, estou realizando dois sonhos de vida que são inseparáveis: ouvir e ser padre. Tenho somente a agradecer a Deus que quando os limites humanos aparecem, não faltam pessoas dotadas do dom da inteligência para fazer bom uso da tecnologia e promover o bem das pessoas. Bem como este que estou usufruindo no momento!